Não sei quanto a vocês, mas, eu adoro o Payroll, deixa o mercado muito rápido e volátil, do jeito que eu gosto.
Muito bem, após dados abaixo do esperado o mercado reagiu. Um ponto importante: eu não opero a notícia em si, mas, sim, o fluxo. Eu nem vi o resultado do Payroll quando saiu o número, apenas operei o que eu estava vendo na tela.
Pois bem, o que aconteceu: o mercado abriu em forte gap de baixa, onde mostrou rejeição. O que acontece quando há rejeição? Padrãozinho clássico: vai buscar a outra ponta.
Se você acompanha minhas análises já leu sobre isto: rejeição, retorno à área de valor e etc.
Assim, o mercado foi buscar a região de valor do retângulo vermelho (está sobreposto com o azul também, deixando parte roxa, mas, é o mesmo), onde foi bastante negociado a partir do dia 25.
Ora, mas, e aquela convicção vendedora que vimos na abertura com aquele grande gap? Calma, Padawan! Veja o candle das 10h30: muitos compradores foram 'trapados' nessa empolgação matinal e foram stopados quando o fluxo vendedor entrou.
Mas, de onde ele veio? Se olharmos a região de valor formada a partir do dia 31 de Julho (retângulo azul), veremos que o mini-contrato beliscou fora da região de valor, onde, em tese, haveria interesse de vendedores (neste caso, provou-se a tese).
Então, formou-se uma nova máxima no candle das 10h30, foi rejeitada e uma reversão aconteceu.
A agressão vendedora estava muito forte e os compradores estavam provendo liquidez com muitas ordens limitadas sendo postas enquanto o preço se movia para baixo. Ou seja, a clássica cooperação entre compradores e vendedores prevaleceu no movimento, com vendedores agressivos consumindo a liquidez de compradores passivos.
Até o momento desta análise (meio-dia), o mini-contrato "respeitou" a área de valor em azul (belo pavio no candle das 11h30).
Pela força dos vendedores, não me surpreenderia fazer nova mínima.