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Moedas de Chile e Colômbia renovam mínimas históricas

As moedas latino-americanas caíam nesta terça-feira, com o dólar pairando em torno de máximas em duas décadas devido a temores do crescimento global, enquanto o forint da Hungria zerou perdas após um forte aumento da taxa de juros pelo banco central do país para conter a queda da moeda.

Divisa de pior desempenho da Europa Central até agora neste ano, o forint EURHUF bateu uma máxima de 403,99 por euro (alta de 0,5%) depois que o Banco Nacional da Hungria elevou a taxa básica de juros em 200 pontos-base, para 9,75%, seu segundo grande aumento em duas semanas e um nível não visto desde o fim de 2008, durante a crise financeira global. Mais cedo, o forint chegou a perder cerca de 2%.

Na América Latina, o Chile também deve aumentar os juros para 9,5% neste mês, sugeriu uma pesquisa do banco central com analistas.

Um dólar forte derrubava as moedas latino-americanas, com um índice regional (.MILA00000CUS) chegando a cair 1%, num segundo dia consecutivo de perdas. O peso mexicano USDMXN perdia 0,1%.

O peso colombiano USDCOP e o peso chileno USDCLP caíram para novas mínimas recordes e no fim da manhã cediam 1% e 0,6%, respectivamente.

O petróleo, do qual a Colômbia é exportadora, despencava entre 6% e 7% BRN1!, CL1!. Já o cobre, principal produto da pauta de exportação chilena, caiu 2,4%.

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447757))

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